APRESENTAÇÃO

A primeira edição do Ato Artístico Coletivo Cimento Perus, foi realizada em 2012, com o apoio da 24ª edição do Programa Municipal de Fomento ao Teatro, e tinha o objetivo de impulsionar o Movimento pela Reapropriação da Fábrica de Cimento Portland Perus, composto por ex-trabalhadores, moradores de Perus e região, que há mais de 30 anos lutam pela desapropriação da antiga Fábrica e transformação do local em um Centro de Lazer, Cultura e Memória do Trabalhador.

 Desde então, foram realizadas 09 edições do “Ato Artístico Coletivo Perus” (em 2012, 2014, 2015, 2018, 2019, 2021, 2022 e 2024) organizadas de forma coletiva, com participação de grupos, artistas, agentes culturais, professores, pesquisadores, ativistas, moradores de bairro de Perus, fomentando a realização de debates, aulas abertas, oficinas, exposições, apresentações e intervenções de diversas linguagens como literatura, teatro, dança, performance, música, entre outras.

 Um festival cuja premissa é fortalecer a criação artística na região, apoiando polos culturais e ocupações artísticas do bairro de Perus, tecendo um território de desenvolvimento mediado pela arte, pela cultura, pelo meio ambiente e pela educação.

Em Julho de 2024 aconteceu a 9ª edição do Ato Artístico Coletivo Perus, realizada em celebração aos 20 anos do Grupo Pandora de Teatro e que conta com uma programação plural e diversa, reunindo apresentações gratuitas do próprio coletivo e dos grupos convidados: Cia. Mar, A Próxima Companhia, Grupo Pombas Urbanas, Zumb Boys, Companhia Antropofágica e Grupo Sobrevento, além de uma Oficina com a preparadora corporal Inês Aranha.

Na 8ª edição, em julho de 2022, o festival Ato Artístico Coletivo Perus, comemora o aniversário de 18 anos do Grupo Pandora de Teatro, em uma edição especial dedicada ao teatro para a infância e juventude. A programação conta com apresentações do Circo Teatro Palombar, Grupo Sobrevento, As Tapijás, Grupo Esparrama e Grupo Pandora de Teatro, além de um bate papo com Dib Carneiro Neto (Pecinha é a Vovozinha) e Jéssica Policastri (Cia. Mar).

Em sua 7ª edição, em fevereiro de 2022, o Ato Artístico Coletivo Perus, comemorou os 06 anos do espaço cultural Ocupação Artística Canhoba, reunindo durante uma semana múltiplas linguagens artísticas no bairro de Perus-SP. A programação contou com a participação dos coletivos: Grupo Pandora de Teatro, Sarau Segunda Negra, Indaíz, Madeirite Rosa, Coletivo Noroest, Coletivo Sete na Linha, Trupe Liuds e Grupo Sabiagem, além dos artistas educadores Caroline Alves e Wellington Candido.

Em sua 6ª edição, em março de 2021, o Ato Artístico Coletivo Perus, promoveu um grande festival de inventividades virtuais, pela primeira vez em formato online em razão da pandemia da COVID-19, contou com artistas de diversas regiões do Brasil em sua grade de programação, dentre eles: Movimento de Palhaçaria da Baixada Santista de Santos (SP), A Casa das Lagartixas de São José dos Campos (SP), Vagner Jesus de Salvador (BA), Álvaro Dantas de Parnamirim (RN), Coletivo Noroest de Perus (SP), Anomia Coletivo de São Paulo (SP), Reversa Companhia de Teatro de Indaiatuba (SP), Companhia O Grito de São Paulo (SP), Cia. Circo Mínimo de São Paulo (SP), Giramundo Teatro de Bonecos de Belo Horizonte (MG), Baciada das Mulheres do Juquery de Franco da Rocha (SP) Funmilayo Afrobeat Orquestra de Guarulhos (SP), Pássaro Vivo de Patos de Minas (MG). Além de oficinas formativas com os seguintes arte-educadores: Alexandre Falcão, Paula Autran, Mirtes Calheiros e Vana Medeiros. Além dos mestres de cerimonia Filipe Pereira (palhaço Warislovi) e Wellington Candido (palhaço Toin-toin).

TEASER DO SEXTO ATO

A 5ª edição do festival foi realizada em fevereiro de 2019 e contou com a participação dos seguintes coletivos/artistas: Circo Teatro Palombar, projeto Brincantes em Ação, Cia. Variante, palhaço e arte educador francês Erwan Gronier, Cia. do Despejo, Teatro da Neura, arte educador B-boy Boca, Sarau Pretas Peri, poeta Katia Castañeda, Coletivo Entre Nós, Embondeiro Queixada, Coletivo Pareia e Banda Pariá. Além de apresentações do espetáculo “Relicário de Concreto” com Grupo Pandora de Teatro seguidas de bate-papos com os convidados: Euler Sandeville (Arquiteto urbanista e pesquisador), Sr. Sebastião Silva (ex-trabalhador da Fábrica de Cimento Portland Perus), Regina e Mário Bortoto (representantes do Movimento pela Reapropriação da Fábrica) e Jessica Moreira (jornalista e autora do Livro “Queixadas – 7 anos de GREVE”).

A 4ª edição do festival foi realizada em fevereiro de 2018 e contou com a participação dos seguintes coletivos/artistas: Coletivo Código da Arte, palhaços Cangica, Marcha Lenta e Warislov (Angélica Müller, Guilherme Padilha e Filipe Pereira), STS Kids, Bolero Freak, Aula pública sobre Desaparecidos Políticos com Janaína de Almeida Teles, inauguração do Centro de Memória Queixadas com Movimento pela Reapropriação da Fábrica de Cimento Perus, Santa Víscera Teatro e Teatro Popular União e Olho Vivo.

Bate-papo “Memória e Resistência”. Grupo Sobrevento, Grupo Pandora de Teatro, Oficina “Poéticas do Absurdo”, CinePandora, Andrio Cândido, Thiago Vaz, Orquestra Filarmônica Melhoramentos Caieiras e Charlis Abraão, Cia. Livre, Cia. Arthur Arnaldo, Buraco D’ Oráculo, Sarau D’ Quilo, Grupo Tapa, lançamento do livro “Queixadas” de Larissa Gould e Jéssica Moreira, Movimento pela Reapropriação da Fábrica de Cimento de Perus,Bloco Afro Ilu Obá de Min.

Teatro Girandolá, Street Son Crew, Coletivo Bagaceira, Deejay Edimilson, Claudio Albuquerque, Trio José, Fabiana Mina, Jonathan Silva, Banda IARC, Universidade Livre e Colaborativa, Kallu Whitaker, Trupe Drao, Perusferia Sessions, Andreas Guimarães, João D. Boldo, Arteferia, Núcleo Garagem, Os Paralelos do Sucesso, Pipoca e Casimiro, Lethicia Soares, Ciclistas Bonequeiros, Cia da Janela, Bragadaketu Capoeira, Jongo Coreto, EITA Ação Cultural, Charlis Abraão, Amarelo Marinho, Dragões de Komodo e Aláfia.

Em 2012, o Grupo Pandora de Teatro realizou, com o apoio da 24ª edição do Programa Municipal de Fomento ao Teatro, a primeira edição do Ato Artístico Coletivo Cimento Perus, acompanhada pelo processo de criação do espetáculo “Relicário de Concreto” (espetáculo sobre a história da greve da Fábrica de Cimento Portland Perus, que estreou em Maio/2013) e do desejo de reativar e impulsionar o Movimento pela Reapropriação da Fábrica de Cimento Portland Perus, composto por ex-trabalhadores, moradores de Perus e região, que há mais de 30 anos lutam pela desapropriação da antiga Fábrica e transformação do local em um Centro de Lazer, Cultura e Memória do Trabalhador.

Coletivo Parabelo,Sarau Elo da Corrente, Sarau Poesia na Brasa, Poesia Maloqueirista, Charlis Abraão, Núcleo Teatro Água Fria, All Strings, Cassio Mariano e Banda O Mandruvá.